segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Eleições do CAHis Luiza Mahin 2007

ATITUDE & RESISTÊNCIA
Construindo a Luta, Fazendo a História CHAPA 1

O Centro Acadêmico de História Luiza Mahin possui um histórico de fundamental importância para o movimento estudantil da UFBA, tendo atuado na defesa radical da universidade pública. A partir de nossa entidade, a comunidade estudantil de história tem garantida a sua voz nos mais diversos espaços, dentro e fora da universidade.

Temos atravessado um período de intensa mobilização no debate sobre os rumos da educação do país. Em diversos momentos pudemos detectar onde estavam lutadoras e lutadores que não abandonam a bandeira da universidade pública, popular, e onde estavam aqueles e aquelas que só aparecem no movimento estudantil de eleição e eleição. E o grupo Atitude e Resistência não se furtou em estender a nossa bandeira em todos os seus espaços de atuação, ao lado de tantas outras lutadoras e lutadores.

Em defesa da educação pública, acampamos na universidade, junto a diversos movimentos sociais, MST, MAB, CPT, afirmando a necessidade urgente que se incorpore essa presença, das pautas populares, ao modelo de educação do nosso país. A Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública, assinada por movimentos sociais de todo o Brasil, teve um dos atos mais expressivos nas ruas de Salvador, com a presença de cerca de três mil estudantes e dezenas de entidades. O grupo Atitude e Resistência manteve firme braços e pernas em mais essa luta.

A defesa da assistência estudantil de qualidade é bandeira fundamental em nossa luta. Por isso estivemos nas mesmas fileiras daqueles e daquelas que exigiram da universidade a garantia de moradia a cada estudante que no ano passado haviam requerido residência na UFBA, e a instituição havia negado. Assistência estudantil deve ser política estruturante dentro da universidade, bandeira inegociável de nossa luta e instrumento de suporte a iniciativa discente na academia.

É prioridade de nossas batalhas, afirmar o debate racial dentro da universidade, na defesa intransigente das ações afirmativas, e nesse novo período com a tarefa de aprofundar este debate, para qualquer projeto de universidade que se venha a discutir. Garantir as cotas sim – e garantir, a preparação, o ingresso e a pós-permanência como instrumentos reais de ação afirmativa no nosso modelo de educação.

Garantir uma pauta feminista, que expresse a necessidade da equidade de gênero, sempre foi tarefa também de nossas mulheres para a universidade. Exigir o recorte de gênero em nossas lutas, em nossos espaços políticos, em nossas bandeiras é tarefa essencial de cada uma/um de nós. A diversidade sexual não pode ser um tema alheio a nossas tarefas. Combater a homofobia, e garantir um debate afirmativo sobre o tema dentro da universidade.

Agora fomos convocados mais uma vez a luta. O debate sobre o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais(REUNI) se acirrou. O reitor tem se mostrado intransigente; fraudou um conselho universitário para aprovar o seu projeto e desde então tem mentido nos meios de comunicação sobre a lisura do processo, contestado por inúmeros conselheiros. As diversas mobilizações dentro da universidade e a ocupação do prédio da reitoria, como instrumento de pressão contra o autoritarismo da reitoria, contam com o grupo Atitude e Resistência engrossando suas fileiras.

Convocamos cada estudante do nosso curso a participar deste novo processo. A luta por uma universidade popular, pública, gratuita, sócio-racialmente referenciada deve ser construída por cada lutadora e lutador desta universidade.


Atitude e Resistência: Construindo a luta, fazendo a história. CHAPA 1.
Gabriel (2003), Dudu, Carol, Ediana, Kleidiane, Ipirá e Caio (2005), Emily (2006), Itororó, Lorenzo, Marcelo Tuk, Rafael Pedral, Paulo Roberto (2007)